quinta-feira

Há coisas e coisas.

Eu sabia que havia coisas. Quando tudo começou, eu sabia que havia coisas.

Mas nunca as esperei assim.






Entra qualquer coisa por qualquer lugar, e de repente, num repente, repentinamente, há coisas.

segunda-feira

Levanta essa mão, abre-a.
Faz um gesto que te levante, persegue esse sonho. Quem sabe se não serás alguém, então?

Ergue-te perante a tua figura! Segue o sonho, segue o sonho. Ama o próximo. Vive por ti, vive pelos outros. Corre para aqui, corre para ali. Vive. Respira. Segue a linha dos meus olhos.

Há em cada um, um lago verde em que te perdes. Por isso não mergulhes. Não toques. Não respires. Não te ergas.
Ergue-te…



Sai daqui. Procura uma linha para a tua palavra sincera e conta um conto, porque contar o nada é tarefa nula. E é a tua.
Raise your flag. -higher higher-



agora vamos deixar uma página em branco.





























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sexta-feira

histórias de alguém que paira além.

Oito, oito e meia.

Um cheiro, o despertar do sonho alheio.

Uma cama velha e dois corpos. Dois corpos numa cama velha, numa casa velha, num quarto velho, numa aldeia, toda ela, velha. E porquê? A vida cruzou lhes caminhos, o sonho cruzou lhes o desejo, e quase o corpo, tantos tantos anos depois.

Duas horzontais numa vertical de um quarto quadrado, sujo e cheio. E vazio. O fumo sai do teu cigarro, não o apagues.




Porquê que me fizeste isso agora?