sexta-feira

histórias de alguém que paira além.

Oito, oito e meia.

Um cheiro, o despertar do sonho alheio.

Uma cama velha e dois corpos. Dois corpos numa cama velha, numa casa velha, num quarto velho, numa aldeia, toda ela, velha. E porquê? A vida cruzou lhes caminhos, o sonho cruzou lhes o desejo, e quase o corpo, tantos tantos anos depois.

Duas horzontais numa vertical de um quarto quadrado, sujo e cheio. E vazio. O fumo sai do teu cigarro, não o apagues.




Porquê que me fizeste isso agora?

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