Oito, oito e meia.
Um cheiro, o despertar do sonho alheio.
Uma cama velha e dois corpos. Dois corpos numa cama velha, numa casa velha, num quarto velho, numa aldeia, toda ela, velha. E porquê? A vida cruzou lhes caminhos, o sonho cruzou lhes o desejo, e quase o corpo, tantos tantos anos depois.
Duas horzontais numa vertical de um quarto quadrado, sujo e cheio. E vazio. O fumo sai do teu cigarro, não o apagues.
Porquê que me fizeste isso agora?
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