quinta-feira

Dezassete do Sete.

Como qualquer dia, é dia.



Há um sol, há uma cama. Há sempre uma cama.
A minha é só esta.


Não há os espelhos e os incensos orientais que penetram as grandes noites de paixão, as românticas epopeias de dois corpos suados, ou algo assim. Não, não há sexo.

Não há o cheiro deslavado do álcool, não há o seco cheiro a alguém que não conheço. Não, não há nesta cama horas de perdição, qualquer que seja.

A cama é branca, como bem lhe convém. Esta cama é simples e crua.
Esta cama é minha.

1 comentário:

Infinitosmaisum disse...

Se preferires, eu deixote dormir na minha cama, que não é branca, mas azul. : )